Mesmo com temperaturas próximas a 40 graus, cariocas e turistas já lotam a praia de Copacabana à espera da chegada de 2016. Muita gente se preparou, inclusive, para acampar até a hora da virada. Para o pedreiro Leonardo Alves e sua família, a empreitada já é rotineira.
- Trazemos muita água, cerveja e, claro, o refrigerante das crianças. Hoje viemos para curtir o sol e, mais tarde, os shows - disse Leonardo, morador da comunidade dos Tabajaras.
O turista Pedro Luís da Silva mora em Variginha e vem ao Rio para o Réveillon há 29 anos. Desta vez, ele fugiu da chuva em Minas Gerais:
- O calor está intenso, e, para sobreviver, só com a quantidade de gelo que trouxemos. A minha última refeição foi ontem, e vou na base do lanche até domingo.
Os estrangeiros também se preparam para a festa carioca. Um casal de italianos já se vestiu de branco e está no aguardo dos shows.
- Lá em Roma é inverno, estava fazendo 5 graus negativos. O verão do Rio é maravilhoso. Estamos muito contentes com a cidade e preparados para curtir a música - disse Antonello Giordano.
AMANHECER DE DEVOÇÃO
O sol mal despontou no horizonte de Copacabana e as areias da praia já estavam repletas de barracas com pessoas determinadas a guardar seu lugar para a festa do réveillon da noite desta quinta-feira. Vários fiéis amanheceram na praia e lançaram no mar oferendas para Iemanjá A festa em homenagem à Rainha do Mar começou antes das 5h30m.
As 11 balsas que carregam 24 toneladas de explosivos começaram a ser posicionadas no mar antes do amanhecer. Serão 34 mil bombas explodindo no céu de Copacabana durante 16 minutos a partir da virada do ano. Cerca de dois milhões de pessoas estão sendo esperadas na festa do réveillon na praia.
Por volta das 7h, guardas municipais fecharam para o tráfego de veículos a pista da Avenida Atlântica colada ao calçadão. Às 7h30m, os agentes deram início à retirada de carros nas vias internas do bairro. Próximo à Rua Belfort Roxo, pelo menos dois carros foram rebocados. Na Rua Barata Ribeiro, caminhonetes com produtos que seriam entregues a camelôs também foram rebocadas. No Leme, os agentes iniciaram bem cedo os pedidos para que motoristas retirassem seus veículos da orla.