Uma Sargento e dois soldados da Polícia Militar com extensa folha de serviços prestados a sociedade paraibana, foram expulsos da corporação pelo crime de tortura. Ela e os soldados foram acusados de constranger uma vítima na delegacia da cidade de Lagoa Seca, em 2006, “com emprego de violência”, os Militares tiveram a publicação da expulsão publicada no Diário Oficial do Estado de 15/01/2015.
Além de ser penalizada com a perda do trabalho, do sonho profissional que desempenhava com muito esmero, segundo testemunho de ex-colegas de farda, a Guerreira cumprirá pena de reclusão, no Presídio Feminino de Campina Grande, mesmo local onde presas estão reclusas depois de serem presas por ela ou pela Corporação a que ela pertencia.
Sobre o caso, o jornalista Renato Diniz publicou um verdadeiro desabafo em seu blog.
Veja na íntegra.
-Colocaram uma policial militar no esgoto!!!
É esgoto sim!!!
Prisão neste país é esgoto!!!
Nesta sexta-feira (03/06) a sargento Alba foi colocada na forca.
Uma armação daquelas!!!
A policial está no Presídio Feminino de Campina Grande no local onde estão detentas que ela prendeu ou ajudou a prender.
Deve ser um presente!!!
Mandaram para o esgoto uma policial que salvou a vida de um menino de sete anos quando dois maconheiros “tocavam nas partes íntimas da criança” na estrada do Alvinho.
Mandaram para a lixeira uma policial que evitou o estupro de uma empregada doméstica em Lagoa Seca.
Pisaram no pescoço de uma policial que prendeu um bocado de invasores de casas.
Mandaram para o presídio uma mulher que resistiu ao machismo por querer ser policial.
Mandaram para o presídio uma mulher que foi tratada como “aquela nega da policia”!!!
Pois bem: “Aquela nega da polícia” colocou atrás das grades estupradores, assassinos, ladrões e covardes.
Sobre o caso, o cabo Sério Rafael, presidente da Associação dos Militares da Paraíba falou com o renatodiniz.com
“É inconcebível uma situação dessas. Alba nunca foi bandida. É inaceitável uma policial (Ela deve ser trada como policial) passar por isso. Quem vai garantir a segurança dela? Colocaram ela na fogueira. Eu lhe digo: Vamos lutar para que isto seja revisto”.
Eu Renato Diniz, gostaria muito que a assessoria da PM na Paraíba emitisse “uma nota sobre o caso” não tentando me contestar, mas sim agisse defendendo uma PM que é muito mais corajosa do que um batalhão inteiro-.
Da Redação
Com Portal do Litoral